Começou na Bahia o combate ao mosquito que transmite zika, dengue e chikungunya

O Ministério da Saúde lançou, nesta quinta-feira (20), a campanha nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite doenças como dengue, zika e chikungunya. Com o tema “Todo dia é dia de combater o mosquito” a ação tem o objetivo de conscientizar a população brasileira sobre os perigos do inseto e a importância de combate aos criadouros do mosquito.

A campanha será veiculada na televisão, rádio, internet e mídia exterior.

O Ministério da Saúde investe em ações de combate ao mosquito de forma permanente. São realizadas periodicamente reuniões com estados para orientação de atividades, avaliação dos cenários locais e adequação das estratégias de combate ao mosquito de acordo com a realidade de cada região. Além disso, são enviados regularmente inseticidas e larvicidas para estados e municípios para combate ao Aedes aegypti.

Dados

Desde o início deste ano até o mês de outubro, houve aumento de 184,6% no número de casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2021. As ocorrências passaram de 478,5 mil casos, no ano passado, para 1,3 milhão neste ano. Foram 909 óbitos confirmados em 2022.

Já em relação à chikungunya, desde o início de 2022 foram notificados 168,9 mil casos e em relação aos dados de zika, até setembro de 2022, foram notificados 10,5 mil casos da doença, com taxa de incidência 4,9 casos por 100 mil habitantes no País.

Sintomas e prevenção

Os sintomas de dengue, chikungunya ou zika são semelhantes. Eles incluem febre de início abrupto acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais. A orientação do Ministério da Saúde é para que a população procure a unidade ou serviço de saúde mais próximo de sua residência assim que surgirem os primeiros sintomas.

A prevenção é a melhor forma de combater a doença. Evitar água parada, esvaziar garrafas, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água são algumas iniciativas básicas para evitar a proliferação do vetor. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos.

Redação/Com informações do Ministério da Saúde

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